Perguntas frequentes

Existe valores guia para as microcistinas em águas de consumo?

A Organização Mundial de Saúde (OMS) estabeleceu um valor guia para a variante microcistina-LR. Foi recomendado 1µg/L desta toxina para águas de consumo humano, sendo considerado que, águas com uma concentração inferior a este valor são seguras do ponto de vista de saúde pública. Este valor está contemplado na legislação portuguesa (Dec-Lei 306/ 2007, 27 Agosto) como valor paramétrico de referência.

De todos os grupos fitoplanctónicos só as cianobactérias são perigosas para a saúde humana?

Os grupos fitoplanctónicos que podem apresentar algum risco para a saúde humana são aqueles a que se associa toxicidade. As cianobactérias e os dinoflagelados são os únicos grupos que têm capacidade de produzir toxinas.

A água de consumo humano pode conter algas (fitoplâncton)?

Segundo a directiva relativa às águas destinadas ao consumo humano (80/778/CEE), a água de consumo humano não deve conter algas.

Porque é que há mais fitoplâncton nas albufeiras, rios e lagoas durante a primavera e verão?

As elevadas quantidades de fitoplâncton, quer na primavera, quer no verão devem-se essencialmente às temperaturas elevadas, à forte luminosidade e à corrente praticamente inexistente (nas albufeiras e lagos). Outro factor que importa salientar é a elevada carga de nutrientes, sob a forma azotada e fosfatada, que contribui em grande parte para o aparecimento de densidades elevadas de cianobactérias.

As toxinas das cianobactérias só surgem no verão?

As toxinas podem surgir em qualquer época do ano. No entanto, são mais comuns no verão visto ser a época em que aparecem maiores densidades de cianobactérias como consequência de elevadas cargas de nutrientes, elevadas temperaturas e forte luminosidade.

As amostras de água para análise de fitoplâncton podem ser recolhidas á superfície numa albufeira ou rio de águas lentas?

As amostras de água para análise de fitoplâncton devem ser recolhidas, sempre que possível, o mais próximo do local de captação de água para consumo.

As toxinas produzidas por cianobactérias são apenas as microcistinas?

As microcistinas são as toxinas mais comuns em águas portuguesas, mas não são as únicas produzidas pelas cianobactérias. É possível dividir as cianotoxinas em 3 grandes grupos, de acordo com a sua estrutura química: os péptidos cíclicos (incluindo as microcistinas e nodularinas hepatotóxicas), os alcalóides (incluindo as cilindrospermopsinas hepatotóxicas, as neurotoxinas e as citotoxinas) e os lipopolissacáridos, que são potencialmente irritantes (podem afectar qualquer tecido exposto).

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